A campanha de Justino Capapinha para o cargo de Primeiro Secretário Nacional da JMPLA tem sido marcada por uma adesão massiva e sem precedentes dos militantes da maior organização juvenil e política de Angola. De acordo com David Juizo, a recepção ao candidato em todas as províncias revelou uma “moldura nunca antes vista”, destacando o entusiasmo e o apoio espontâneo de centenas de militantes em cada local onde Capapinha passa. Este fenómeno de apoio é atribuído à simplicidade e carisma do candidato, que tem conquistado simpatizantes ao longo de toda a sua campanha.
REDAÇÃO: RAIOX
Em contraste, a candidatura de Adilson Hach parece enfrentar grandes dificuldades no IX Congresso da JMPLA. Antecipando uma possível derrota, a sua equipa de campanha adoptou uma postura mais agressiva, utilizando técnicas questionáveis para justificar o provável insucesso. Nas redes sociais, circulam vídeos com uma postura marcada pela tristeza e frustração, recorrendo a ataques pessoais e acusações infundadas contra adversários. Estas tácticas têm sido vistas como um esforço para desacreditar Capapinha e outros oponentes, na tentativa de recuperar apoio junto dos militantes. No entanto, estas estratégias podem estar a prejudicar a imagem da campanha de Hach, comprometendo a integridade do processo eleitoral e gerando descontentamento entre os próprios militantes.
A ampla aceitação de Justino Capapinha, contrastando com as tácticas defensivas da equipa de Hach, traz à tona a forte divisão entre as abordagens dos candidatos. Enquanto Capapinha continua a atrair o apoio de base, promovendo uma imagem de proximidade e autenticidade, Hach e a sua equipa parecem recorrer a métodos controversos para lidar com a queda de popularidade. Essa divisão ressalta as diferenças de estilo e valores que têm marcado esta campanha histórica para o Primeiro Secretário Nacional da JMPLA.
O Congresso da JMPLA, que decidirá o futuro da liderança, promete ser um evento decisivo para a juventude angolana, com as bases claramente inclinadas para uma mudança e renovação na figura de Justino Capapinha, que surge como favorito entre a maioria dos militantes.