A capital angolana enfrenta uma grave crise de fornecimento de água, com a maioria dos bairros e municípios sem acesso há vários dias. Famílias percorrem longas distâncias para obter água, enquanto a epidemia de cólera se alastra rapidamente, superando números dos surtos anteriores.
O preço do bidão de 20 litros subiu de 50-100 Kz para 300 Kz, agravando ainda mais a situação. Muitos recorrem à compra de água purificada, mas denunciam a falta de qualidade, mesmo nos camiões-cisterna.
A EPAL atribui as restrições a avarias nos sistemas de tratamento e distribuição, prometendo medidas urgentes para normalizar a situação.
Paralelamente, o surto de cólera já resultou em dezenas de casos diários em Luanda, Icolo e Bengo, e no Bengo, com maior incidência em bairros como Cacuaco, Mulenvos e Sambizanga. A população pede uma solução imediata para evitar mais agravamentos na saúde pública.
