DEPUTADO  JEREMIAS MAHULA MOSTRA-SE INDIGNADO COM A SITUAÇÃO DO PROFESSOR CORONEL BERNARDO

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O professor Diavava João Bernardo, conhecido como Coronel Bernardo, está em manifestação individual em frente à Direção Provincial de Educação de Luanda. Impedido de trabalhar há quase um ano, ele se posiciona contra a ideia de receber salário sem desempenhar suas funções.

Com um cartaz que traz a frase “Primeiro é trabalho, depois é salário”, Diavava expressa sua indignação e questiona a razão pela qual ainda não lhe foi permitido retomar suas atividades docentes.

O deputado da Unita Jeremias Mahula mostra-se indignado com a situação do professor e exigi respeito pelo trabalho do profissional de Educação.

´´ Quero expressar a minha total indignação em relação à situação do querido Professor Coronel Bernardo, que se encontra em protesto devido à sua insatisfação com o recebimento de salário por parte do Estado sem exercer funções. Essa situação levanta questões importantes sobre a responsabilidade e a ética no serviço público.

É fundamental que todos os trabalhadores, especialmente aqueles que dedicam suas vidas à educação e ao serviço da comunidade, sejam valorizados e devidamente reconhecidos pelo seu trabalho. A manifestação do Professor Coronel Bernardo não é apenas um grito de alerta sobre sua própria situação, mas também uma chamada à reflexão sobre a importância da justiça e da transparência no sistema administrativo.

Acredito que é essencial promover um diálogo aberto entre as autoridades competentes e os profissionais da educação, para que possamos encontrar soluções justas e eficazes. O respeito pelo trabalho de cada um deve ser a prioridade, garantindo que todos possam contribuir para o desenvolvimento do nosso país.´´ disse Jeremias Mahula.

A nossa fonte  apurou que o professor, que anteriormente liderou uma manifestação de estudantes em protesto pela falta de carteiras escolares em Luanda, foi suspenso por tempo indeterminado. Essa suspensão surgiu a partir de uma proposta do instrutor do processo administrativo que lhe foi movido.

Diavava enfrenta acusações de ter organizado uma marcha não autorizada e de causar danos materiais, incluindo a destruição de carteiras na escola. A situação levanta preocupações sobre os direitos dos educadores e a gestão da educação em Angola, enquanto a comunidade aguarda uma solução que permita ao docente voltar ao trabalho e assegurar um ambiente escolar adequado para os alunos.

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