EXECUTIVO QUER DISPONIBILIZAR GRATUITAMENTE MANUAIS ESCOLARES, MEA DEFENDE CADEIA PARA RESPONSÁVEIS DE VENDA DE LIVROS NOS MERCADOS

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O presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço reiterou esta terça-feira, 15 de Outubro, que aposta nas angolanas e nos angolanos passa necessariamente pelo sector da “educação” por ser a educação a base para a criação de uma sociedade desenvolvida, devendo, por isso, continuar a merecer a permanente atenção do executivo.

João Lourenço fez essa promessa durante o discurso sobre o Estado da Nação na Assembleia Nacional que marcou a abertura do ano parlamentar 2024/2025 referente ao 3.º ano legislativo da 5.ª legislatura.

“Ao mesmo tempo que trabalhamos para aumentar a oferta de infra-estruturas escolares, vamos continuar a trabalhar para aumentar o número de professores no ensino público e para disponibilizar oferta pública de ensino nas localidades onde ela não existe ou é insuficiente. Continua a ser nossa responsabilidade disponibilizar gratuitamente aos nossos alunos manuais escolares.

Apelamos aos vários agentes a observância rigorosa dos planos de distribuição, para que as nossas crianças recebam efectivamente, e em tempo útil, os seus manuais. Não podemos continuar a aceitar e a permitir que manuais escolares estejam a ser comercializados nos mercados, quando deviam ser gratuitamente distribuídos aos alunos”, garantiu.


Reagindo ao discurso do Titular do Poder Executivo, o presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), Francisco Teixeira, disse ao Primeiro Impacto, que a medida os alegra, mas não os satisfaz.


“Nos alegra, mas não nos satisfaz porque o presidente José Eduardo dos Santos já falava sobre a falta dos livros nas escolas. Os livros até hoje continuam nos mercados a preço exorbitante. Nós gostaríamos é que houvesse acções práticas para sarar esse mal. Porque de discurso a discurso não resolve o problema dos estudantes. No entanto, gostaríamos que os discursos saíssem da teoria para prática.

O líder do MEA defende a responsabilização dos responsáveis pela venda dos manuais nos mercados.
“Gostaríamos que os responsáveis da venda dos livros nos mercados fossem responsabilizados, porque esse acabam ferindo o futuro de muitas crianças. É um passo como já o fez o antigo presidente, JES, que marcássemos mais cem passos”, defendeu.


De acordo ainda com o Presidente da República João Lourenço, no ano lectivo 2023/2024, o país contou com 204.703 professores, tendo sido contratados, nesse período, 8.653 professores, maioritariamente jovens.

CRÉDITOS:PRIMEIRO IMPACTO

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