Pelo menos nove universidades em França já implementaram esta medida, que começou a vigorar a 29 de Janeiro, e prevê dez dias de ausência autorizada durante cada ano lectivo.
A medida, que visa reconhecer os efeitos incapacitantes da menstruação, foi considerada “essencial”, defendendo que a menstruação pode dificultar a participação das alunas nas aulas.
Segundo a Universidade de Reims Champagne-Ardenne (URCA), a licença é considerada uma ausência justificada para efeitos de assiduidade e avaliação contínua, com excepção dos exames finais, “Os estudantes que desejem activar a licença menstrual devem simplesmente enviar um e-mail à secretaria”, explica o comunicado.
“É uma medida é o resultado de um inquérito aos estudantes na primavera passada e que garante a igualdade de acesso aos estudos”, sublinha Anaël Beutin, responsável pelo projecto na URCA, onde 60% dos estudantes são mulheres.