PGR SEM PROVAS PARA ACUSAR ALTAS FIGURAS DO ESTADO ENVOLVIDAS NO CONTRABANDO DE COMBUSTÍVEIS

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Não foram ainda encontradas provas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que permitam chegar às altas figuras do aparelho do Estado supostamente envolvidas na rede do contrabando de combustíveis no país como acusou a Casa Militar do Presidente da República em Setembro de 2024.

Continuam guardados a “sete-chaves”, de acordo com o Novo Jornal, os nomes dos supostos envolvidos na referida rede que tem prejudica o Estado de forma significativa, e que não há ainda arguidos constituídos.

As fontes asseguram que tal cenário resulta da falta de provas materiais incriminatórias das pessoas visadas na acusação feita pelo general Francisco Pereira Furtado, ministro de Estado e Chefe da Casa Militar da Presidência da República.

Segundo a fonte que temos estado a citar, a PGR não quer cometer o erro de acusar uma alta figura do aparelho do Estado e não conseguir provar em tribunal a acusação.

Falando à Rádio Correio da Kianda esta quarta-feira, 12, o analista Albino Pakisi defende em primeiro lugar para o combate cerrado ao contrabando, o afastamento das funções que ocupam no aparelho do Estado os envolvidos.

Pakisi pensa ainda que se os nomes estão guardados em sete-chaves são sinais que existem.

Albino Pakisi entende que a exoneração do ministro do interior Eugénio Laborinho, são provas de indícios fortes sobre o envolvimento pessoas próximas ao ex governante no contrabando de combustíveis.

O analista defende apesar da falta de apresentação de provas, a PGR desse sinais que continuam a perseguir do ponto de vista investigativo os que têm lesado o Estado em milhões.

Já o politólogo Horácio Nsimba classifica o assunto como bicudo e bastante sensível, por envolver a imagem do país e do governo em si, mas louva a iniciativa do ministro da Casa Militar em denunciar o envolvimento de altas figuras.

O politólogo diz agora que faltar coragem política e judicial para se acusar os envolvidos.

Horácio Nsimba acredita que o contrabando é uma rede que de forma urgente deve ser desmantelada, e apela ao bom senso dos governantes sobre a possibilidade da subida dos combustíveis.

CRÉDITOS: CORREIO DA KIANDA

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