A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de enviar mais de mil milhões de dólares em ajuda humanitária para países africanos afetados pela seca e pelos conflitos gerou reações diversas em Angola. Irina Ernesto, uma vendedora ambulante, expressou seu descontentamento, afirmando que o problema do país não é a falta de recursos financeiros, mas a má gestão dos mesmos pelas lideranças.
Em um desabafo direto, Irina disse: “O nosso país é rico e não precisa de ajuda financeira. O que precisamos são de bons seres humanos para gerir os recursos. Esse dinheiro que vão enviar nem vai chegar ao povo.” Segundo a vendedora, Angola é um país rico, mas a falta de competência e de boas intenções nas lideranças é o que tem impedido o real desenvolvimento do país.
Irina destacou que, apesar das iniciativas internacionais de ajuda, o verdadeiro problema está nas autoridades que ocupam os postos de comando: “Os que estão à frente do país são os que fazem Angola não desenvolver.” A crítica reflete a frustração de muitos angolanos diante de um cenário de desigualdade e falta de progresso, mesmo em um país com vastos recursos naturais.